Antes de falar na minha trajetória de cervejeiro, registro aqui abaixo, em dois flagrantes, a nossa noitada, quinta-feira, no "Divina Gula". Na 1ª ,Eu e Ilson Basílio, e na 2ª , Eu ,Vitória e Vera.
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Nos idos de 1950, nós morávamos na Rua da Floresta, hoje Rua Fernandes de Barros,a rua do Colégio São José. Meu pai, seu Aryoswaldo, não bebia e nem fumava mas gostava de ter em casa as melhores bebidas para oferecer às "visitas". Tinha da cachaça "Chica Boa", ao uísque "Cavalo Branco". Dentre as bebidas, várias garrafas de cerveja da Antarctica. Um belo dia, eu e meu irmão Marcos Cintra, resolvemos abrir uma porra de uma garrafa de cerveja. Abrimos, tomamos aquela merda morna, e gostamos. Nem do amargor normal, reclamamos. Marcos deu um estalo na língua (o que ele faz até hoje) e eu lambi os beiços. Daí prá frente, todo dia um golinho. Secava uma garrafa, a gente enchia de água e colocava atrás das outras e abria a próxima. Não sei quantas tomamos até seu Ary acabar com a nossa farra. Mas posso assegurar, que demorou que só a porra para meu pai descobrir a nossa iniciação no "mundo-beer". Até hoje, eu e meu irmão discutimos quem começou primeiro: os dois juntos, ou ele, com menos um ano do que eu - 7 anos. Adoramos cerveja. O Marcos, antes da cerveja, tem na PINGA a sua preferência TOTAL. Por uma boa pinga, o meu irmão viaja um dia inteiro de carro, "prá tomar uma". Vocês estão lembrados que eu falei que me pai tinha também na sua coleção, a pinga "Chica Boa? Pois é. Sem eu saber, entre uma cervejinha e outra, o sacana do meu irmão intercalava com uma pinguinha, o que ele tem como hábito, até hoje. Em 2001, quando fui ao Congresso da ABERT, em São Paulo, conheci a cerveja "CINTRA". Não é lá essas coisas toda, mas era o maior barato tomar uma cerveja com o meu nome. Negócio que só o horóscopo de Beth, explica. Nós leoninos... Aqui em Maceió não tinha, mas eu mandava buscar em Feira de Santana, na Bahia. Em 2003, quando estava tentando lançar uma revista ("REPÓRTER REVISTA"), cheguei até a bolar um "comercial" com a "minha" cerveja. Abaixo, à esquerda na 1ª foto,o meu irmão Marcos Cintra (boêmio, seresteiro e cervejeiro), na 2ª, a "nossa marca" e na 3ª, o meu comercial que não foi "AO AR".
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