Dida ou Marta (?)... Disseram-me, não sei quem, que lera, não sei onde, que alguém havia sugerido a mudança do nome do Estádio Estadual, o popular Trapichão, de Rei Pelé, para Marta, a grande maior do mundo, jogadora de futebol, nascida na pequena cidade de Dois Riachos, no sertão das Alagoas. Perfeito, nada contra, até por que a conheci, ainda recém nascida, quando militava na política dois riachense, nos anos de 86 a 96, é merecido pela sua origem, por tudo que passou e onde chegou, sem apadrinhamentos nenhum, muito menos político. Bravos Marta, você é um exemplo ! Porém, sou obrigado a discordar da idéia, porque acho que existe um débito bem mais antigo a ser resgatado, para com um jogador de futebol, nascido para o mundo e para o futebol, aqui nas Alagoas, especificamente em Maceió, que militou no futebol da terrinha, e galgou os campos do Rio de Janeiro, São Paulo e do mundo, chegando a ser campeão mundial na 1ª conquista da Seleção Brasileira em 1958. Foi um dos maiores ídolos do Flamengo e do Brasil, chegou a ser homenageado na Colômbia com um busto de bronze, mas aqui em Alagoas, não existe nenhuma homenagem especial, ou oficial, a não ser o nome do Museu dos Esportes (Museu Edvaldo Alves de Santa Rosa – DIDA) que lhe foi conferido por seu amigo de infância, juventude, futebol e toda vida, o idealizador do museu, Lautiney Perdigão. Uma homenagem de coração e bem merecida, mesmo que o povo alagoano e o governo do Estado, não lhe tenha feito, até hoje, uma justa homenagem. Acho que já está mais do que na hora! Nossa querida jogadora Marta ainda pode esperar, tenho certeza que homenagens desse tipo, não irão faltar-lhe em sua gloriosa carreira. Por isso convoco esportistas, governantes, dirigentes do CSA, e todos aqueles aficcionados por futebol, a se reunir e abraçar com unhas e dentes esta nobre causa. Embora para mim homenagem só é valida em vida, pois só assim o homenageado, se sente realmente homenageado. Mas se não foi feita no devido tempo que o façamos agora. Abro um parênteses para dizer, que não condeno nosso ex-governador Lamenha Filho, por ter colocado o nome de Rei Pelé, em nosso maior estádio de futebol, pois considero que tenha sido um momento de euforia pela conquista da copa de 70, onde Pelé foi a expressão maior daquele marcante evento da história do futebol mundial. Devido a tal euforia, o governador abriu mão de homenagear a si próprio, e abdicou do seu nome no estádio para homenagear Pelé, que convenhamos, já possui inúmeras homenagens no mundo inteiro. Façamos pois justiça ao nosso ídolo, que é internacionalmente conhecido, no mundo do futebol. Geraldinho Gonçalves - Comerciante e Bacharel em História - UFAL |
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