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Sua última participação na televisão:
|  | Abro minha coluna hoje, com um E-MAIL de uma família de amigos (amizade de 51 anos): a família de LOURIVAL & MARTHA.
Já não os vejo desde 93 ou 94, quando eles estiveram aqui em Maceió.
São amigos, mais do que família. Pelo menos, eu não conheço ninguem na minha, que seja melhor do que eles. Mas isso é outra história e se fosse para falar deles, eu passaria a semana inteira falando, aqui, todo dia.
Veio uma foto com o e-mail de ANA MENEZES, filha do casal. De repente, quando vi LOURIVAL e MARTHA voltei no tempo: 1957. Porra...quanta água passou por debaixo desta merda de ponte da minha vida...puta que pariu!!! Nem barba eu tinha, cacete... A propósito... já ia esquecendo: eles moram nos Estados Unidos, desde 1970. Lourival e Martha, moram em New Jersey e Ana, em New York. Os demais filhos, Augusto, Lucas e Tomás, eu não sei. Lembro hoje, com muita saudade, um tempo, onde tudo era mais FELICIDADE. A gente era FELIz e tinha certeza disso. Um tempo no bairro de AGUA FRIA, São Paulo, onde eu ia lá de ônibus (Linha nº 59... e eu tinha ainda 15 anos). Das minhas conversas com tio Geninho, tio Chico (calado, sempre...) e o tio "turrão", Zico. Vejo a minha querida dona ANA (sempre falando baixinho...quase sussurrando), matriarca da ´"famiglia". Sábia, meiga, linda, vigorosa, bondosa e, sobretudo, paciente...como tinha paciência comigo a dona Ana..."pelaamordeDEUS"! Lembro da Chica, a caçula da dona Ana. Da Besa, brigona, encrenqueira, sempre de mau humor, reclamava de tudo e com tudo, mas de um coração do tamanho de um bonde. Não me lembro de uma outra irmã. Quando eu quiser lembrar, eu lembro e deponho aqui, daquilo que eu não quero lembrar agora, ou melhor dizendo, HOJE! E, finalmente, o patriarca da "famiglia", senhor OTÁVIO. Postura de lord, integro, austero, de poucas palavras, não declinava um milímetro do que defendia como postura de vida. Enquanto a dona ANA "passava a mão na cabeça das meninas" (as quatro), seu Otávio, antes de sair a noite para o trabalho, passava para a dona Ana, as recomendações, do dia seguinte, para toda a família. Pois é, gente. Foi essa família, que substituiu a minha, entre 1957 e 1958, em São Paulo. Convem esclarecer, que eu não morava com eles, e sim, com o tio Pedro (irmão da minha vó Antonieta) tia Candinha, Augusto, José. Era lá na Avenida do Estado 1255, bairro de Ponte Pequene, ao lado da fábrica de chocolates "Sultana". Desta época, o que eu me lembro com mais saudade, e que tenho (tomo) como hábito até hoje, é o sabor da SODA LIMONADA da Antarctica. Foi lá, no bar do armazém do tio Pedro, que eu bebi pela primeira vez, uma soda limonada. Era que a outra filha de dona Ana, que eu não me recordo agora (por mais que eu tente lembrar...), trabalhava como secretária do meu Tio ALBERTO LOPES, em um escritório de representação comercial, na rua Álvaro de Carvalho, nº 54, 3º andar, no Centro. Qualquer dia, eu contarei algumas HISTÓRIAS vividas por mim naquele tempo. Mas antes, eu vou mostrar uma foto do fundo do baú, que guardo até hoje. Vamos então, agora, para a |
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